Ontem foi notícia que em Portugal o número de católicos diminuiu nos últimos 10 anos. Foi dito na TVI24 que: Mais de três milhões de portugueses são, assim, não católicos, enquanto os católicos praticantes são 1,8 milhões. Nos últimos onze anos, os católicos diminuíram 7,4 por cento, passando de 86,9 por cento da população para 79,5. Os dados são de um inquérito realizado pela Universidade Católica em Novembro do ano passado e foram avançados pelo «Correio da Manhã». Vão ser apresentados quarta-feira no terceiro dia da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que arranca esta segunda-feira em Fátima.
Mas como dizia, no título, a notícia está desajustada no tempo, pois hoje seria o dia propício à sua divulgação com uma resposta dada no Evangelho quando Jesus Cristo se dirigia a Nicodemos: Em verdade, em verdade te digo: nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se vos falei das coisas da terra e não credes, como é que haveis de crer quando vos falar das coisas do Céu? (S. João 3,7b-15)Ou seja, hoje procuram-se respostas para as coisas da Terra mas de acordo com ideais pré-concebidos, mesmo que estejam errados - milagres há hora e locais marcados precisam-se, e de preferência com as tv's por perto. Este é um espaço que a igreja católica, apostólica, romana não consegue combater porque não sabe e não quer. O seu espaço de intervenção é muito mais simples na Terra e em compromisso com o Céu: é estar junto dos mais desfavorecidos em acções e orações, em comuhão fraterna para com o "outro", sem separações civilizacionais e dando resposta, na Terra, à pergunta: Onde está Cristo?!
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