De acordo com a AIS, um dos mais importantes prelados do país defendeu, na sua homilia de domingo, a necessidade de o mundo agir em defesa das populações inocentes.
“Não me posso calar quando os filhos deste país são vítimas da mais horrível barbárie. Não me posso calar quando se torturam e matam os centro-africanos. Não me posso calar quando as nossas irmãs e as nossas mães são violadas. Não me posso calar quando se consagra a impunidade e se impõe a ditadura das armas”, disse o bispo, que não foi identificado face aos riscos que corre.
O bispo pediu, também, aos cristãos do mundo inteiro que não desistam de pedir a paz para o seu país.
A situação é realçada por outro bispo daquele país, que também tem apontado a situação que se vive na República Centro-Africana, de acordo com o comunicado da AIS. “Já nos roubaram tudo, menos a fé”, disse o prelado.
(in, Página 1 - 1 de agosto de 2013 - Rádio Renascença - República Centro Africana, Bispos correm risco de vida » Ângela Roque)
Se os primeiros cristão foram perseguidos e vitimados em série de modo a dizimar-se uma religião que emergia, hoje, e volvidos mais de 2000 anos, o contexto tem contornos muito equivalentes em várias partes do mundo nomeadamente em países onde os ditos "direitos humanos" são uma falácia.
Sua Santidade o Papa Francisco em 27 de março de 2013 foi uma das vozes a apelar para a paz na República Centro-Africana, que continua mergulhada na fraqueza dos Homens (os senhores da guerra) que preferem exacerbar o ódio e a aniquilação do seu semelhante.
Mas não se pense que o objetivo é apenas de cariz político - de todo - a dimensão religiosa está bem lapada nos propósitos de quem fomenta a violência - exterminação de uma religião que está lá para servir os pobres.
O que podemos fazer?...
por, António Tadeu Costa
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