A festa litúrgica da Epifania
(manifestação) ocorreu no domingo passado (4.janeiro.2015), contudo em
Portugal, e numa dinâmica ainda mais assumida em Espanha, esta invocação é
lembrada no presente dia.
Indo direto ao âmago desta beleza
de terem vindo uns Magos (Sábios), guiados por uma Estrela (Luz), adorar o Deus
Menino, leva-nos a refletir sobre alguns detalhes como o não se saber quantos foram os magos a prostrarem-se diante do Menino,
sendo seguro que muitos outros terão visto aquela Luz mas não tomaram a decisão
daqueles que num gesto sublime marcaram as suas vidas para a eternidade. E o
que reforça esta presença é que resulta numa total liberdade de opções… Eles quiseram vir… Percorreram um longo
caminho que os poderia desmotivar… Cumpriram com os rituais da nobreza,
apresentaram-se ao rei Herodes para cumprimentos enquanto tentariam obter novas
informações… Perante a atitude do rei de que nada sabia, teriam o entendimento
terreno de regressarem às suas origens… Contudo quiseram retomar o caminho…
Vendo o Menino juntamente com sua Mãe naquelas miseráveis condições, não
vacilaram e adoraram-No oferecendo-Lhe
presentes… Pouco importa para onde terão ido os presentes, o autor sagrado
(S. Mateus) nada diz, mas o que relata é que em sonhos os magos foram avisados para não voltarem junto de Herodes… Foram avisados!… Isto é, foram aconselhados…
e os magos acataram este aviso, porque
quiseram, regressando ao seu país por outro caminho. Dias mais tarde
Herodes mandou matar todos os meninos com menos de dois anos (matança dos inocentes)
para pôr fim ao Deus Menino.
Em liberdade estes magos quiseram adorar o Menino, e no regresso devem
ter espalhado a Boa Nova numa alegria tão grande como a que tiveram quando O
viram.
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| Imagem: Internet |
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