Sexta-feira agitada num colégio vocacionado para o ensino e na igreja a presença dos sacerdotes amigos e companheiros, bem como dos familiares e outros amigos, reuniam-se para o adeus terreno a este sacerdote numa missa toda ele dedicada a exaltar a sua figura humana do discípulo de Jesus Cristo.
Após a Santa Missa o destino final no cemitério do Lumiar. Momentos emocionados mas mitigados com aquela felicidade de quem sabe ter estado perante um verdadeiro Servo de Deus.
Na sua última obra (terá sido?...) a "Autobiografia de um Jesuíta Missionário" escreve em dado momento, "A lápide funerária", na página 286 o seguinte:
Como antes referi, a Bênção que a todos os Colegas vou enviar como Jesuíta Missionário tem a intenção de me enviarem também a sua Bênção validada pela Mãe de Jesus em favor de quem mais precisa como eu próprio, que sinto estar muito perto de Deus me chamar para a Eternidade! Mas se então entenderem que deva haver alguma lápide funerária, peço que nela mencionem apenas que ali jazem os restos mortais de quem acreditou no que na sua Ordenação Sacerdotal confessou. Foi o que com Fé Cristã repetimos no Credo da santa Missa que Jesus instituiu, para espiritualmente nos alimentar, depois de no Credo termos reafirmado a Verdade de tudo o que proclamamos na Santa Missa, dizendo ou cantando a uma só voz a Verdade revelada que muitas vezes distraidamente repetimos como se fosse apenas lembrança de memória e não convicção da vontade de vivermos de acordo com aquilo em que afirmamos acreditar.
Após a Santa Missa em 28 setembro de 2018
Igreja do Colégio de S. João de Brito
Após a Santa Missa a 3 de outubro de 2018 (7.º dia)
Igreja da Sagrada Família (Laranjeiro/Miratejo)
Por, António Tadeu Costa


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