Quem acompanha as escrituras terá entendido que o Papa Francisco está assim a defender as crianças e a amplificar o que disse Jesus junto dos seus discípulos: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las,
impondo a mão sobre elas. Mc 10,2-16
Com estas santas palavras e atos se poderia finalizar este post... Contudo algo tenho para acrescentar da minha pequena "conta" pessoal.
Não julgueis para não serdes julgados são os ensinamentos de Jesus. Desse modo, que é princípio de vida (que muitas vezes falho pois sou um miserável pecador) nada direi sobre as mães que recorrendo aos atos abortivos perderam os seus filhos. Há situações de desespero que carecem de apoio e este tem de existir na sociedade civil, devendo ser a família o garante da primeira intervenção.
A Helena Sacadura Cabral (a mãe dos políticos Portas) dizia numa entrevista na tv que os filhos são um empréstimo de Deus. É um sentimento bonito que corresponde ao Amor infinito do Criador. Nós, depois, em total liberdade é que tomamos decisões que podem ou não afastar-se desse Amor de Pai.
Temos três filhos e a minha mulher (nós) sempre recusou fazer a amniocentese pelos riscos que o ato envolve de aferição do estado de desenvolvimento da criança e porque nada iria acrescentar à decisão de ter um filho. Numa das últimas avaliações no ginecologista que assistiu aos três partos este dizia: não vale a pena propor a amniocentese pois sei que não a fará mas olhe que há o risco de poder ter um filho com deficiência. A minha mulher tinha 35 anos quando nasceu o terceiro filho mas as convicções foram as mesmas: Deus providenciará.
Não gosto de post longos mas existem factos da minha vida (tão comum a de tantos outros) sobre este assunto que gostaria de partilhar. Assim o farei e estarão na etiqueta "Aborto".
Por, António Tadeu Costa
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