domingo, 11 de novembro de 2018

Santa Unção no Hospital Garcia de Orta

Em julho de 2017 combinei com o Sr. Padre da paróquia da freguesia, que este pudesse administrar a unção dos enfermos à minha mãe que se encontrava, na altura, internada num dos serviços de Medicina no Hospital Garcia de Orta. Foi um momento importante na vida da minha mãe, pois enferma devido a uma infeção e condicionada pela doença de Alzheimer, conseguiu receber este Sacramento e a Eucaristia... Uma Paz em que participei e tão sereno o ambiente em que a ação decorreu.
Volvidos cerca de 13 meses tornei a solicitar ao Sr. Padre Daniel Miguel (Paróquia da Sagrada Família - Laranjeiro/Miratejo) que conferisse à minha mãe a Santa Unção. Acordámos a data e numa terça-feira de outono, ao final da tarde, acompanhei o Sr. Padre para a enfermaria do HGO onde a minha mãe estava internada.
Muito condicionada a minha mãe acompanhou os rituais deste Sacramento, mas desta vez não recebeu a Comunhão isto porque o seu estado neurológico a tornou incapaz de receber a partícula consagrada.
Durante todo o processo de oração apercebemo-nos que na enfermaria outras pessoas rezavam em união de momento... Meu Deus que situação tão bonita em que Cristo estava ali tão próximo de nós. No final uma das senhoras enfermas pediu-me autorização se poderia igualmente receber o Sacramento... Disse-lhe que dependeria da oportunidade do Sr. Padre mas também estava ciente que ele iria dizer de imediato : Com certeza. O próprio comentou, no final do Sacramento administrado à minha mãe, que ouviu outras pessoas a rezar naquela enfermaria, e desse modo tornámos a rezar pelo restabelecimento da saúde à doente Sra. Luísa.
No momento em que escrevo este post, e ultrapassadas cerca de três semanas, a saúde da minha mãe tem vindo a decrescer até porque foram diagnosticados outros problemas, mas sempre que estou com ela a vejo serena e numa paz que muito recebo e pouco lhe dou na quantidade devida.
Abençoados momentos e como é Grande Deus Nosso Senhor que doa todo o Seu Amor em forma de Sacramentos.

Aurora, minha mãe
Por, António Tadeu Costa

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