A humanidade vive uma utopia social ao procurar a Paz.
Quando ouço o Milhazes e o Rogeiro (jornalistas da SIC que faço questão em ouvi-los), não deixo de mandar, via tv, uns fortes palavrões para o criminoso do Putin, que tanto horror destila pelo Mundo.
O Ocidente deixou-se levar na canção de embalar de um ditador e esse faz com toda a naturalidade uma guerra onde não existe a resposta ao - Porquê desta invasão?... Não, não há resposta.
Quando hoje o sacerdote lançou o mote da homília sobre a guerra, invocou o que se passa na Ucrânia mas fez-nos descer ao mais simples da dicotomia Paz e Guerra - a falta de Paz em nossos lares, nas famílias. E mostrou-nos que nós cristãos fazemos um "jeito" a Cristo quando vamos à Missa e depois mais nada acontece. Falta-nos a Verdade e a Caridade, as grandes exigências de Cristo que não nos livra de trabalhos mas dá-nos trabalhos bem grandes que temos de exercer em prol do próximo.
Putin não conhece a Encíclica Fratelli Tutti do Santo Padre Francisco sobre a fraternidade e a amizade social, e outros Putin's que povoam o mundo (senhores da guerra) são um vazio enquanto pessoas pois a 'verdade' é a deles pelo que jamais de aglutinará à Caridade.
Uma reflexão muito pessoal.
O Evangelho de Lucas dizia que um sacerdote e um levita passaram junto ao moribundo homem que estava junto à estrada depois de ter sido assaltado, ambos (em tempos diferentes) reparam mas nada fizeram; passou um Samaritano em viagem que o socorreu, tratou dele, levou-o para uma estalagem, deixou dinheiro ao dono do estabelecimento e disse que quando voltasse lhe pagaria as despesas que pudessem existir.
O homem estava de viagem (depreende-se do texto que o sacerdote e levita morariam perto mais facilmente poderiam ter agido), prestou ajuda, deu-lhe um local para recuperar e quando regressasse de viagem iria passar pela estalagem.
A Palavra de Jesus é forte porque Ele pede-nos que saibamos dar tudo o que podemos - a Verdade e a Caridade.
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