sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Paulo fala de uma outra Troika

O título desta mensagem poderia sugerir um post dedicado à política.
De facto também é política mas aquela que os seguidores de Cristo aplicavam nos primórdios da evangelização.

A leitura do domingo passado (IV do Tempo Comum - Ano C) em 1 Cor 12, 31-13,13 (S. Paulo) tem perdurado no meu pensamento. Por cá anda fazendo os seus "estragos" abençoados.

S. Paulo é formidável. Claro e tão actual. Esta carta aos Coríntios deveria ser leitura obrigatória para todos, crentes, não crentes ou de outras confissões religiosas.

S. Paulo no final da Carta diz: "Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor." A sua Troika é - a , a ESPERANÇA e o AMOR - a solução para as crises.

1ª Carta aos Coríntios 12,31.13,1-13.
Irmãos: Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás, vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros.
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.

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