terça-feira, 7 de maio de 2013

Bento XVI sabia porque era necessário termos um Ano da Fé - uma história de vida


Bento XVI sabia porque era importante o Ano da Fé.

Eu explico.

A minha filha frequenta um curso de licenciatura na área educacional.  Como é comum falamos sobre a vida académica. Ultimamente ela e colegas têm, nos momentos de pausa das atividades, convivido e falado muito sobre o tema: a religião. Apercebi-me que o leque de debate atravessa o vulgar “ser ou não crente”. Por vezes as conversas, segundo me conta a rapariga, chegam a níveis de um grande confronto ideológico.

Tenho assistido a estes episódios com o distanciamento necessário, ouvindo os argumentos da filhota e tentando neutralizar alguns extremismos. Mas no final destes momentos fico animado de uma alegria por ver que a juventude está sedenta da Verdade. Este lado banal de juntarmos sentimentos e princípios a um exercício “instantâneo”, fugaz, do momento, de alegrias tão passageiras, afinal de contas isto não serve aos jovens.

Eu sei que nestas conversas a juventude procura algo mais que o vencer de um argumento. Por isso também percebo que para a nossa filha a construção da sua Fé passa por estes momentos: quando defendemos os nossos ideais esta acção permite uma maior consolidação dos princípios estruturantes da Vida.

Enquanto pais demos aos nossos filhos um percurso que permitisse o conhecimento do caminho, a verdade e a vida - Deus – e que por meio do Seu Filho Jesus Cristo nos revelou a fonte da salvação. Eles sabem, por isso, que a vida é tortuosa, entusiasmante mas legitimada pela Fé.

Vou continuar a acompanhar os próximos “episódios”. Isto promete mas tentarei demonstrar que não se pode perder a matriz ecuménica e inter-religiosa.

Estamos mesmo no Ano da Fé.

Obrigado Papa Bento XVI.
Obrigado filha.
por, António Tadeu Costa

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