Deste modo partilho as notas pessoais que recolhi e que apenas a mim me comprometem caso tenha entendido algo de forma menos clara.
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Aura Miguel – Tomar (Igreja de Santa Maria dos Olivais) – 11.outubro.2019
Notas retiradas de uma audiência em Tomar para a apresentação do livro
• Quando visitou a Papua Nova Guiné o Santo Papa João Paulo II tinha como missão a beatificação de um catequista natural daquele país. Entretanto a jornalista Aura verificou que estavam presentes vários indígenas, trajados segundo os seus rituais e tinha a informação de que seriam canibais. Pensou que estivessem ali por cortesia e folclore. Mas enganou-se, aquele grupo estava ali por Fé e a forma como acompanharam a Eucaristia foi assumida e sentida. Que trabalho este de divulgar Deus Nosso Senhor em terras tão distantes por meio dos nossos irmãos missionários. Por isso João Paulo II dizia que na evangelização Pedro andava de casa em casa e Paulo de terra em terra.
• Não foi a ocasionalidade que motivou a visita de João Paulo II no ano 2000 ao Azerbaijão, país com 1 paróquia e 127 católicos, e posteriormente o Papa Francisco tornou a ir lá e desta vez eram 700 os católicos presentes. Este é o sentido de missão dos que ocupam a cadeira de Pedro.
• Um aspeto que terá chocado a opinião pública, considerando igualmente os católicos, teve a ver com o estado debilitado do Papa João Paulo II no final do seu longo pontificado. Em 2000 nas Jornadas Mundiais da Juventude a sua aparência não “incomodou” os jovens não os fez desmobilizar, muito pelo contrário, era um sinal de levar a Vida como ela se apresenta e que teve o seu expoente máximo no dia em que tentou dar a Bênção por altura da Páscoa, onde se expôs ao Mundo Frágil como Cristo a caminho do Calvário. Não conseguiu dar a Bênção mas deu tudo o que podia, porque era livre assim como Cristo. Semelhante liberdade utilizou-a Bento XVI quando largou o pontificado. Isto é dar-se totalmente a Nosso Senhor.
• O Papa Bento XVI pediu no seu pontificado que a Fé não fosse sentimentalista, por isso a jornalista entende que o que melhor traduz a essência dos três Papas: em João Paulo II a Esperança, no Bento XVI a Fé e em Francisco a Caridade.
• O Papa Francisco diz que a realidade é superior à ideia, não foi por acaso que nas Filipinas numa Missa ao ar livre rejeitou o que tinha escrito e em alternativa juntou-se ao povo abandonando o discurso, que era lindo e que pode ser consultado, tendo rezado como um pai com a multidão.
• Na Coreia do Sul Francisco visitou uma instituição com deficientes profundos, estes com certeza estariam aleados quanto ao contexto, contudo Francisco demorou e deu-se um a um, estando com eles e dando pouco tempo aos consagrados que o esperavam noutro local.
• Quanto a Fátima e os Papas: J. Paulo II (totus tuus), chegou a dizer que os 3 anos do seu pontificado foram decididos por ele, até ao momento do atentado no Vaticano. O experiente atirador, inacreditavelmente, não matou o Papa o que levou João Paulo II a dizer que o pontificado foi de 3 anos os restantes foi milagre de Fátima, a relação foi ainda superior ao Papa Pio XII que tinha por Fátima uma adoração única.
• O Papa Bento XVI conhecia o dossiê de Fátima e as mensagens anunciadas aos pastorinhos por Nossa Senhora. Em 2010 ficámos a saber que a conversão era dirigida a nós portugueses, isto porque na mensagem há uma vocação individual mas igualmente coletiva.
• Mas porque Maria apareceu aos pastorinhos, crianças humildes, numa localidade pobre e em Portugal?... As razões que só o Céu sabe estabelecer têm a ver, num primeiro aspeto com a devoção a Maria Imaculada antes do século XIX, outra causa foi a coroação de Maria por D. João IV,… Bento XVI lembrou isto dizendo que o Céu abriu-se a Portugal numa janela de esperança, onde as trevas provinham: da 1.ª guerra mundial, o poder da Rússia imperial e as igrejas fechadas em Portugal na Primeira República.
• Bento XVI entende que o terceiro segredo de Fátima não está esgotado pois continua, de certa forma, com os ataques ao Papa e nomeadamente pelo pecado que existe no interior da igreja.
CADA UM DE NÓS PODE FAZER A DIFERENÇA EM APOIO AO PAPA.
FÁTIMA TEM UM POTENCIAL PARA A PAZ NO MUNDO.
Por, António Tadeu Costa
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